No Brasil, este conceito regrado de evento social não teria êxito. Apesar do uso das técnicas acima mencionadas aumentar a probabilidade de sucesso do seu evento, elas não garantem nada. Por aqui, tudo é impromptu. A verdade é que o brasileiro gosta de surpresas, do inesperado, do momento. Fazemos o que sentimos vontade, naquela hora, e, desta forma, exemplificamos a inconstância do ser humano. Este exercício desenvolve a nossa capacidade de adaptação, o não pejorativo jeitinho, e nos torna mais espontâneos, mais genuínos.
Visitar um amigo, fazer uma festinha com aqueles mais próximos, combinar uma praiana, são todos eventos que dispensam aquelas 3 semanas de antecedência. No máximo, ligue para os amigos naquela semana para avisar mas não exija compromisso de comparecimento, pois é improdutivo. Afinal, só um louco perderia o seu mega-evento social. Talvez uma única técnica aplica-se aqui: convidar sempre o dobro do seu quórum mínimo de pessoas, pois sabe-se que metade delas não virá por uma razão ou outra. Afinal, aqui reina a inconstância, e até aqueles que você não convidou comparecerão. Não precisa avisar.
hahahaha...pode crer...perfeito nas palavras meu escritor...
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